terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Pensando coisas

Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou "o que foi?" - perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a)- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal.
(Caio Fernando de Abreu)

As vezes tem coisas que fazem tanto sentido que parece que nós mesmo que escrevemos. E nos perguntamos porque realmente não os escrevemos. Pois é. ='/

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